Extraído de: Agência Brasil - 01 de Maio de 2012
Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A redução da pobreza e da desigualdade social no país vem sendo sustentada pelo êxito de sua economia, disse à Agência Brasil o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pocmann. Ele lembrou que a chave desse sucesso decorreu da implementação de políticas de transferência de renda.
Ao participar de seminário preparatório para a Rio+20, ele afirmou que, apesar dos êxitos obtidos, será muito difícil ao Brasil superar a pobreza extrema sem que sejam aprovadas no Congresso Nacional as reformas necessárias à manutenção do desenvolvimento, entre elas a tributária e a agrária.
O economista lembrou que existem ainda hoje, no país, cerca de 16,2 milhões de pessoas que vivem em situação de extrema pobreza o que significa que elas vivem com apenas R$ 72 por mês, ou o equivalente a R$ 2 por dia.
A estrutura fundiária do Brasil é hoje pior do que em 1920. Atualmente, 40 mil proprietários rurais concentram 50% das áreas agricultáveis do país. Também é preciso acabar com essa lógica perversa que impera no país, em que os mais pobres são exatamente os que pagam mais impostos, denunciou.
O economista do Ipea lembra que o governo tem no Brasil Sem Miséria um importante aliado para obter êxito na redução da miséria extrema. O programa é dividido três pilares importantes: transferência de renda, adoção de programas de educação e a universalização dos serviços do estado (acesso à energia elétrica, água encanada, habitação e uma série de serviços que são fundamentais principalmente para a parcela mais pobre da população), afirmou.
Edição: José Romildo
Abre-se para o Brasil uma fase nunca sonhada, e as medidas que estão sendo implementadas pelo atual gorverno pretende erradicar a miséria de nosso país. Entretanto há a premente necessidade de que cada um faça a sua parte, pois devemos terminar com o paternalismo e o cidadão deve procurar por seus meios capacitar-se para este novo Brasil. Os estrangeiros estão entrando as centenas de milhares para trabalharem em nosso país, enquanto isso acontece muitos são os "brasilis" que nada fazem para melhorar suas vidas.
ResponderEliminar