quarta-feira, 25 de agosto de 2021

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA

         EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS –EJA

            Modalidade da Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio) 

      Garantida e Assegurada:

- Constituição Federal de 1988;

- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.- - Lei Nº 9.394/1996;

Plano Nacional de Educação (2014-2024)- Lei Nº 13005/2014.

            A quem se destina?

    Para as pessoas/cidadãos - jovens e adultos que não conseguiram cursar ou não tiveram acesso à educação na idade convencionada própria ou interromperam os estudos no ensino regular.

   Essa modalidade de ensino possibilita aos estudantes o retorno aos estudos, a continuidade da escolarização, a qualificação e melhores condições para o trabalho.

             Breve surgimento da História da EJA no Brasil

   A EJA no Brasil é uma modalidade da Educação Básica, destinada as pessoas que não tiveram acesso aos estudos, ou não puderam concluir ou foram excluido do ensino regular, na época apropriada, ou seja idade certa, conforme determina a legislação da educação.

    No país (Brasil) a EJA vem se institucionalizando desde o período da colonização do país por Portugal com a vinda dos padres jesuítas em 1549. Os jesuítas se dedicavam na catequização e “instrução” dos adultos e adolescentes tanto de indígenas quanto de colonizadores, neste período a educação possuia diferença e finalidade para cada grupo social. A educação jesuitica para as pessoas adultas consistia na transmissão da língua portuguesa, do ato de ler e escrever para os adultos indígenas, tendo como finalidade a doutrinação na fé católica, sendo de prioridade em detrimento do educacional (LEITE, 2013, apud PAIVA, 1973). 

     Ao longo da história da educação brasileira surgiram diversas campanhasde alfabetização promivida pelo governo nas décadas de 1940 a 1950, nesse perido a educação era vista como uma iniciativa de superação do analfabetismo entre adultos.

   Para Paulo Freire (2016) a educação a alfabetização de adultos representava um poderoso instrumento de emancipação e particiapação social.

    A história da EJA no Brasil está vinvulada a Paulo Freire, cujo projeto de alfabetização que ele implementou em 1963 atingiu 380 trabalhadores em Angico-RN. Mas com o golpe militar de 1964, foi extinto.

    Freire é o Patrono da Educação brasileira e sua metodologia de alfabetização era baseada nas experiências de vida das pessoas. Ele em vez de buscar a educação por meio de cartilhas, trabalahva com as palavras geradoras, a partir da realidade do cidadão.

    Segundo Paulo Freire, a educação é politica e não há neutralidade. Enquanto a "educação bancária" visa a eliminação da capacidade crítica dos alunos e acomodá-los á realidade, a educação problematizadora, desperta a consciência dos oprimidos, levando-os a ação, ou seja a libertação.

   Analisando a história da EJA no país verifica-se que há três concepções que permeiam as intencionalidades e escolahs politicas da modalidade na Educação Básica, ttais como: a concepção asssitencialista, a compensatória, o controle de educação ao longo da vida e os paradgmas da Educação Popular.

    A LDB no art. 22, estabelece que é dever do Estado disponibilizar vagas nessa modalidade de ensino aos que não tiveram escalizarização na idade certa, ou seja considerada correta. A EJA visa atender aquelas pessoas que não puderam cursar o ensino regular na idade considerada própria, porém enfrenta vários desafios para que a modalidade  ofereça educação de qualidade para todos.

   Ao longo da década a modalidade vem sendo sucateada, com a diminuição de investimentos, redução de matrículas, fechamento de turmas e escolas públicas que ofertam a EJA na educação básica. Com isto, descumprimento a Cosntituição Federal que garante o direito a educação para todos independente da idade. 


Referencias consultadas:

https://observatorio.movimentopelabase.org.br/educacao-de-jovens-e-adultos-eja-no-brasil/

Lei de Diretizes e Bases da Educação Nacional - Lei Nº 9.394/1996;

Constituição Federal de 1988;

Plano Nacional de Educação - Lei Nº 13.005/2014;

LEITE, Sandra Fernandes. O direito à educação de jovens e adultos da modalidade EJA no Brasil: um resgate histórico e legal.1. ed, - Curitiba, PR: CRV, 2013;


FREIRE, Poliana Cristina Mendonça. Reflexão sobre educação de jovens e adultos: contradições e possibilidades. Anais do III Colóquio Nacional, Eixo Temático – Políticas em educação profissional, 2016;

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.



  

 

 

Conferência Nacional da Educação - CONAE / 2022

 


Inclusão, Equidade e Qualidade: 
Compromisso com o futuro da educação brasileira

         
Estamos na Etapa Municipal- Participe!

          - Leia o documento referência da CONAE 2022.

          - Lute por uma educação de qualidade... Faça a sua parte.

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

MODELO - AÇÃO TRABALHISTA

 Excelentíssimo (a) Senhor (a) Doutor (a) Juiz (a) da MM Vara do Trabalho da Comarca de XXXXXXXX.

 

               

            XAA, brasileiro, solteiro, vigilante, portador as RG xxxx expedida em xxxx, inscrito no CPF/MF nº xxxxx, CTPS nº xxxxxx e série xxxxx, PIS nº xxxxx, residente e domiciliado na Rua  XY, 260, bairro BBB - CIDADE/RS, CEP XXXX, sem endereço eletrônico, por meio de sua procuradora infra-assinada, mandato anexo (doc.1), vem à presença de V. Exa., propor  RECLAMAÇÃO TRABALHISTA em face de FXZV , pessoa jurídica de direito privado, empresa devidamente inscrita no CNPJ/MF sob inscrita no CNPJ NºXXXXXXX, com endereço à Rua  XXX, 1145, município de XPF–RS, CEP 00000, pelos fundamentos de fato que a segui expõe:

 

I-                   DOS FATOS E DO DIREITO

 

1.   Cumpre salientar que o Reclamante foi admitido pela primeira reclamada, em 25/05/2019 e dispensado sem justa causa em 26/12/2019, conforme se verifica da anotação em sua CTPS.

2.  Durante o período laborado exerceu suas atividades na a RECEITA FEDERAL DE XXXCCCC situada na Rua XXXX, CEP XXXXXX, tomadora do serviço.

3.     O Reclamante percebia salário mensal no valor de R$1.500,40 (um mil, quinhentos reais e quarenta centavos), conforme demonstram os recibos de pagamento em anexo.

4.      A jornada de trabalho do Reclamante era de 7h 30min às 19 horas, jornada de 12 x 32 (doze por trinta e dois), trabalhava um dia e folgava outro. O reclamante fazia horas extras além da sua jornada, substituindo colegas em outro local.

5.   Ressalta-se ainda, que o Reclamante, até a presente data, não recebeu as verbas rescisórias que lhe é devida, tais como: Saldo de Salário, Aviso Prévio indenizado de 26 dias trabalhados, 13º sobre o aviso, férias sobre o salário,  1/3 sobre as férias sobre o aviso, multa atraso pagamento da rescisão, 13º salário de 27/05/2019 a 26/11/2019 (6/12 avos), férias de 27/05/2019 a 26/11/2019 96/12 avos), 1/3 sobre de férias de 27/05/2019 a 26/11/2019, bem como, não lhe foi depositado a multa da   indenização de 40% (quarenta por cento) do FGTS, realizar as deduções fiscais e o pagamento dos encargos fiscais referente ao pagamento da rescisórias.

6.    O Reclamante faz jus, ao pagamento da multa prevista no artigo 477, § 8º, da CLT, bem como o pagamento, em audiência, sob pena de pagamento em dobro, de todas as verbas incontroversas, nos termos do artigo 467 da CLT.

 

II-                DOS PEDIDOS:

            Pelo exposto, REQUER:

a)     A citação da Reclamada, na pessoa de seu representante legal, para que querendo, apresente defesa no prazo legal, sob pena, de confissão e revelia e confissão;

b)  A responsabilidade da reclamada, pessoa jurídica de direito privado, empresa devidamente inscrita no CNPJ/MF inscrita no CNPJ Nº XXXXXXX, com endereço à Rua XXXXX, 1145,  município de XXXXXX–RS, CEP 0000, pelo pagamento das verbas rescisórias pleiteadas nesta demanda;

c)   O chamamento na lide da RECEITA FEDERAL XXXCCCC, situada na Rua XXXXX, 384, , CEP 000000, para figurar no polo passivo, como subsidiária, por ser a tomadora do serviço, para responder pelos créditos do trabalhista do reclamante, em caso de não pagamento dos créditos do reclamante, pela empresa XAA, pessoa jurídica de direito privado, devidamente inscrita no CNPJ/MF sob inscrita no CNPJ Nº XXXXXXXXXX, se assim Vossa Excelência entender;

d) Seja julgada procedente a presente Reclamação Trabalhista, condenando a primeira reclamada no pagamento de todas as verbas abaixo discriminadas, devidamente acrescidas de juros e correção monetária, bem como, a condenação no pagamento das custas processuais, tudo a ser apurado em liquidação de sentença;

e)   Saldo de salário, R$1.300,35

f)    Aviso Prévio indenizado (a partir de 27/11/2019), valor de R$1.300,35;

g)   FGTS do aviso prévio, R$104,03;

h)  13º salário sobre aviso prévio, R$108,36;

i)    FGTS sobre aviso prévio, R$8,67;

j)    Férias sobre o aviso prévio, R$108,36;

k)  1/3 de férias sobre aviso, R$36,12;

l)   Multa atraso pagamento das verbas rescisórias, R$1.500,40;

m)  13º salário de 27/05/2019 a 26/11/2019 (6/12 avos), R$750,20;

n)   FGTS 13º salário de 27/05/2019 a 26/11/2019, R$60,02;

o)   Férias de 27/05/2019 a 26/11/2019 (6/12 avos), R$750,20;

p)   1/3 das férias de 27/05/2018 a 26/11/2019, R$250,07;

q)   Seja julgada procedente a presente Reclamação trabalhista, condenando a reclamada a efetuar o pagamento de R$ 357,16 (trezentos e cinquenta e sete reais e dezesseis centavos), devidamente corrigido, referente à multa de 40% incidida sobre o montante depositado a título de FGTS no período laborado, bem como, nas suas custas processuais;

r)    Seja condenada a efetuar o pagamento em audiência de todas as verbas incontroversas sob pena de pagamento em dobro;

s)   Seja a reclamada condenada a pagar as verbas rescisórios no total de R$6.104,41 e mais a Multa dos 40% do FGTS (357,16) depositado, devendo a reclamada comprovar os valores dos depósitos do FGTS realizados, sob pena de revelia e confissão.

t)    Seja a Reclamada seja condenada a realizar os pagamentos das deduções fiscais:

           INSS (1.300,35 x 8,00%), R$104,03;

            INSS 13º salário 9750,20 x 8,00%), R$60,02;

            IRRF (2.139,35 x 7,50% - 142,80), R$17,65

           Total das deduções: R$181,69;

 

  DIANTE O EXPOSTO, REQUER:

1)   A notificação da reclamada XAA, pessoa jurídica de direito privado, empresa devidamente inscrita no CNPJ sob inscrita no CNPJ Nº XXXXXXXX para comprovar os depósitos das verbas rescisórias do reclamante realizado na Agência 00000, conta nº 000000000 da Caixa Econômica Federal de XXXXX, sob pena de revelia e confissão;

2)  A concessão do benefício da Assistência Judiciária Gratuita, por tratar-se a reclamante pessoa pobre nos termos da lei, por não possuir condições financeiras de arcar com as custas do presente processo, sem prejuízo próprio e de sua família;

3)  O pagamento de honorários advocatícios de sucumbência de 20% sobre o valor bruto da condenação;

4)  Condenar a Reclamado ao pagamento das contribuições previdenciárias devidas em face das verbas acima requeridas, visto que caso tiverem sido pagas na época oportuna, não acarretariam a incidência da contribuição previdenciária;

5)  Condenar a Reclamada ao pagamento da multa prevista no § 8º, do art. 477 da CLT, e, em não sendo pagas as parcelas incontroversas na primeira audiência, seja aplicada multa do art. 467 da CLT, tudo acrescido de correção monetária e juros moratórios;

6) Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do NCPC, em especial a prova documental, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu;

7)    Julgar ao final TOTALMENTE PROCEDENTE a presente reclamatória trabalhista.

            Atribui-se à causa, aproximadamente o valor de R$, 6.104,41, para fins exclusivos de distribuição e efeitos fiscais.

 

Nestes Termos, Pede Deferimento.


Canoas, 06 de Abril de 2020.


Advogada

 

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  Somente hoje consegui acessar o blog, estava com dificuldades para acesso.

  Voltarei a atualizá-lo.