sexta-feira, 20 de setembro de 2013

ASSASSINATO de Dorothy Stang

        A missionária Dorathy Stang foi assassinada no ano de 2005 e ainda o processo continua, este é o quarto julgamento do acusado do assassinato. De acordo com o Ministério Público o mandante ofereceu R$50.000 mil para os executores da missionária. No primeiro julgamento o acusado foi condenado a 30 anos de prisão. No segundo julgamento o fazendeiro foi absolvido, sendo constado fraude, sendo anulado o julgamento, no terceiro julgamento foi condenado, os advogados recorreram alegando cerceamento de defesa e novamente determinado novo julgamento. Em fim no quarto julgamento o fazendeiro foi condenado a 30 anos de prisão em regime fechado.
Vejamos a noticia extraída da  Agência Brasil:        
Brasília - A Justiça do Pará condenou, no fim desta noite de hoje (19 de setembro de 2013), o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, a 30 anos de prisão, inicialmente em regime fechado, pela morte da missionária, Dorothy Stang, na qualidade de coautor e mandante do crime. O julgamento, o quarto realizado, após recursos dos advogados do réu, durou mais de 14 horas. A sentença foi lida pelo juiz Raimundo Moisés Alves Flexa.
Dorothy Stang foi morta a tiros no município de Anapu, no sudoeste paraense, em 12 de fevereiro de 2005. De acordo com o Ministério Público, ela foi assassinada porque defendia a implantação de assentamentos para trabalhadores rurais em terras públicas que eram disputadas por fazendeiros e madeireiros da região.
As investigações das polícias Civil e Federal na época do crime indicaram que Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Batista foram os autores do assassinato. Amair Feijoli Cunha, o Tato, foi apontado como intermediário. Ele foi contratado por Bida e por Regivaldo Pereira Galvão, conhecido como Taradão, que pagaram R$ 50 mil pelo assassinato da missionária, conforme a investigação. A defesa de Bida alegou que não havia evidências suficientes que comprovasse o envolvimento do fazendeiro no caso.
Condenado a 30 anos no primeiro julgamento, em 2007, Bida teve direito a novo júri em 2008, quando foi absolvido. O segundo julgamento, no entanto, foi anulado por fraude processual. No terceiro julgamento, que durou mais de 50 dias, Bida voltou a ser condenado, mas os advogados conseguiram a anulação alegando cerceamento de defesa.
Na ocasião, o fazendeiro foi a júri representado por um defensor público, que admitiu posteriormente não ter tido acesso a todo o processo, o que foi usado pela defesa posterior de Bida para pedir a anulação do julgamento. Edição: Aécio Amado
Condenado a 30 anos no primeiro julgamento, em 2007, Bida teve direito a novo júri em 2008, quando foi absolvido. O segundo julgamento, no entanto, foi anulado por fraude processual. No terceiro julgamento, que durou mais de 50 dias, Bida voltou a ser condenado, mas os advogados conseguiram a anulação alegando cerceamento de defesa. Na ocasião, o fazendeiro foi a júri representado por um defensor público, que admitiu posteriormente não ter tido acesso a todo o processo, o que foi usado pela defesa posterior de Bida para pedir a anulação do julgamento.* Colaborou Ivan Richard. Edição: Carolina Pimentel

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