Em 26 de outubro de 2018, a OAB/RS, publicou uma uma notícia no Jornal da Ordem com o título " Fake news: a importância de saber a origem da informação. A OAB/RS preocupada com a quantidade de Fake News que estavam se propagando no período eleitoral de forma exorbitante, e tendo como "bandeira da campanha Vote Consciente", entendendo que os operadores do direito advogados (as) "na sociedade é considerado balizador e um formador de opiniões", tem o dever de orientar o cidadão, não poderiam estar utilizando os Fekes news, "notícias" sem antes verificarem a veracidade das informações.
A noticias pubicada pela Ordem é de extrema importância, entendo que serve de orientações para todos os cidadãos, independente do período, pois a cada dia se identifica notícias em jornais, na mídia e manchetes que induzem as pessoas a erro.Então, para melhor entendimento do significado da expressão Fake News passo a transcrever fragmentos do artigo publicado pelo Jornal da ORDEM - OAB/RS, datado em 26.10.2018.
[...]Há pouco tempo, “fake news” não era um termo comum.O termo ganhou potência durante as eleições presidenciais de diversos países. Espalhar mentiras sobre oponentes políticos como estratégia eleitoral não é uma prática nova, todavia a internet tornou isso algo muito maior. De forma paradoxal, as mesmas tecnologias que permitem acesso à informação são aquelas que viabilizam a transmissão de notícias falsas em ampla escala.
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Para o presidente da OAB/RS, Ricardo Breier, “o repasse de Fake News significa que o eleitor constrói a armadilha da qual será a própria vítima”, afirma. “Quem perde com tanta falta de credibilidade é a sociedade. A instabilidade afeta a todos indiscriminadamente”, afirma Breier, “nesse sentido, buscamos mobilizar os cerca de 100 mil advogados gaúchos, para que não façam parte dessa prática nada salutar de difundir mentiras e montagens falsas”, complementa.
Como bem elucida o professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), Eugênio Bucci, em entrevista para o jornal O Povo. Bucci explica com precisão que as fake news não se resumem à publicação de informações incorretas ou informações não factuais. “Nós estamos diante de uma usina de produção de notícias fraudulentas, que são forjadas com aparência de ser jornalística confiável, mas não são, e têm o propósito de fraudar os processos decisórios das democracias”, afirma.As fake news podem ter o intuito deliberado de enganar o leitor, levantando informações falsas sobre um candidato para que o eleitor tome partido.
Assim, as notícias fraudulentas são frequentemente motivadas por interesses.
A notícia cita vários tipos de informações para que leitor possa identificar a veracidade da mensagem. Os Fake News tornaram-se comuns no período eleitoral de 2018, dos candidatos à presidência, as pessaos enviavam as mesnsagens sem examinarem a veracidade.
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1. Verifique a credibilidade do site
O endereço acessado tem um domínio confiável? Um pouco de ceticismo em relação ao que lemos na internet não atrapalha. Principalmente quando nunca ouvimos falar sobre o site que estamos acessando. Uma dica prática é procurar a aba “sobre” para ver mais informações sobre o canal. Dificilmente um site de confiança deixa de disponibilizar informações sobre os responsáveis pelo conteúdo. Outro ponto fundamental é analisar a URL, pois muitos endereços que proliferam fake news se valem de links similares ao de grandes portais.
2. Verifique as fontes
Muitos sites que espalham esse tipo de conteúdo se valem de hiperlinks e fontes de terceiros para “validar” suas informações. O melhor a fazer é acessar essas fontes e ver a verdadeira origem da informação. Verificar também que são as pessoas citadas na matéria. O jornalismo de credibilidade se vale de dados e fontes, então a falta de um desses elementos denota a falta de informações baseadas em fatos.
3. Verifique a data
Sempre confira a data em que a notícia foi postada. Muitas vezes, o conteúdo é verdadeiro e está em um portal de credibilidade, mas foi postada há tempos. Uma notícia fora de contexto faz muita diferença. É comum que se transmitam em grupos de WhatsApp notícias de anos atrás como se fossem recentes.
4. Faça sua própria checagem
Na dúvida pesquise a manchete recebida no Google. Verifique se outros sites estão replicando a notícia. Além disso, existem ferramentas para a checagem de informações. https://www.vivotech.com.br/6-ferramentas-para-identificar-uma-fake-news
* Fake ou News, da Agência Lupa;
* Em parceria com o canal Futura e com apoio do Google nasceu o projeto Fake ou News, da Agência Lupa.
*A ideia do portal é auxiliar o usuário da internet a não se confundir e acabar caindo nas mentiras das fake news. Acesse: Fato ou Fake, do G;
* O portal de notícias da Globo, o G1, foi além na investigação das notícias mentirosas.
*Recentemente, lançou o Fato ou Fake, seu próprio serviço de checagem de conteúdos suspeitos. Confira no Boatos (https://www.boatos.org).
FONTE:
JORNAL DA ORDEM - OAB/RS - Noticia 26.10.2018;
https://www.boatos.org;
https://www.vivotech.com.br/6-ferramentas-para-identificar-uma-fake-news